quarta-feira, 5 de agosto de 2009

IRMAOS DA ESTRADA

Escrevi esta homenagem
para um grande companheiro,
Já foi meu irmao de estrada
neste torrao brasileiro,
Eu já fui bom motorista
E ele bom carreteiro,
Meu pai era sitiante
O dele foi fazendeiro.

O meu pai vendeu o sítio
E eu virei caminhoneiro,
Pendurei minha chuteira
Porque comecei primeiro.

O meu vizinho Luiz Barbosa
Ainda é carreteiro
Montado na sua carreta
Percorre o Brasil Inteiro.

Trabalhei com basculante,
Gaiola e graneleiro,
Nas estradas de fazenda
Enfrentei muito atoleiro,
Quando atolava meu bruto
Batia o desespero.
Acabou meu sofrimento,
Nao sou mais caminhoneiro.

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